A fé influencia na comunicação?


Esta semana tem sido muito interessante, procuramos algumas empresas que oferecem na internet seus serviços de locução e todas elas tiveram praticamente uma mesma reação quando perguntamos se havia no banco de vozes locutores evangélicos. As respostas das empresas através de seus representantes eram: Por quê? A fé tem a ver com locução? Não sabia que religião interferia no tipo de locução!

Vamos explicar! Calma!

Conta-se uma história que em uma cidade houve um grande concurso para descobrir quem melhor recitava o Salmo 23 do grande Rei Davi de Israel. Esta competição atraiu muitas pessoas que vieram de outras localidades, pois o prêmio era bem atraente.
Chegado o grande dia, o auditório estava lotado, entre competidores e expectadores, era algo inédito naquele lugar. Começou então a grande competição, e cada um que ocupava a tribuna, a reação do povo era fantástica, alguns aplaudidos e outros ovacionados, tamanha perfeição em recitar o Salmo 23.
Em meio aos que ali estavam fazendo a leitura, um jovem havia se destacado, foi o mais aplaudido, ele já estava dando como certo a sua vitória. Enfim, foi chamado o último competidor, este, saiu do meio daquele povo, um senhor de vestes humildes um livro na mão, semblante marcado pelos anos, revelava uma paz inconfundível, ao se aproximar da tribuna, o jovem balbucia com toda sua petulância: "Faça o melhor se puder".
Então, aquele senhor começa a recitar o Salmo 23, não com a eloquência dos que antes o fizeram, mas como quem tinha intimidade com Deus. Quando terminou, não houve aplausos, o auditório estava muito emocionado, choravam, outros em prantos clamavam a misericórdia e providência divina.
Aquele homem pegou um livro de capa preta que trazia consigo e saiu da tribuna, ao descer as escadas do palco é interpelado por aquele petulante jovem: "Como o senhor conseguiu que todos viessem a emocionar-se, chorar, recitando um simples texto? Eu posso fazer isso também?" O senhor humildemente lhe responde: "Você conhece o Salmo 23, eu conheço o Senhor do Salmo".  Ao falar isso, aquele senhor estende as mãos e entrega ao jovem o livro que carregava, e, ao olhar para capa, lê: 'Bíblia Sagrada'.

Quando um locutor ignorante ao Evangelho grava uma chamada para um evento religioso, dificilmente ele gravará usando o melhor de sua espiritualidade e motivação pelo Espírito Santo para convencer as pessoas ao objetivo do evento, chamá-las para o Reino de Deus.

O locutor evangélico, antes de gravar uma chamada, ele ora a Deus, pedindo que a gravação alcance o objetivo dela, que vidas cheguem aos pés de Jesus, tenham compromisso com a Palavra de Deus e sejam discípulos de Cristo.

O locutor ímpio não se interessa pela Verdade Divina, o negócio dele é ganhar dinheiro, alcançar a fama, buscar objetivos egoístas, boa parte deles ainda zombam dos evangélicos nos bastidores. Que resultado pode se esperar da gravação de um tipo de gente como esta? Apenas profissionalismo, infelizmente, sem a graça de Deus e unção do Espírito Santo.

Ao contratar um locutor, pergunte se é evangélico e se for, ele "falará a mesma língua", vale a pena!

"Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro". (1ª João 4:6)

Por Pr Márcio Batista
Foto: (Acquia) Reprodução / Divulgação


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